
Nesta entrevista respondo sobre a depressão sob o ponto de vista espiritual, sobre a abordagem que considero correta e sobre a forma que as igrejas cristãs, em sua maioria, têm enfrentado o problema.
Creio que seja enriquecedor para todos. A seguir, a entrevista:
Márcia Maciel: Há uma percepção equivocada, no meio cristão, de que
depressão é fraqueza espiritual ou mesmo falta de fé ou de confiança em Deus?
Denilson Torres: Sim.
De uma maneira geral, o meio cristão tem uma visão distorcida em relação à
depressão e isto termina estigmatizando e trazendo ainda mais sofrimento ao que
sofre com esta enfermidade. Depressão nem sempre é sinal de fraqueza
espiritual, de falta de fé ou de não confiar em Deus.
Há um grande equívoco quando consideramos o homem como um ser
compartimentado. Não somo apenas seres espirituais que habitam casulos de
carne. Biblicamente o homem é um ser integrado, onde corpo, alma e espírito se
integram e interagem. Aquilo que acontece com o corpo físico ecoa no nosso
espírito e o mesmo acontece no caminho inverso. A alma humana é o resultado
desta interação íntima entre corpo e espírito. Portanto, toda e qualquer
atividade humana na terra sempre terá sua dimensão espiritual e física
interagindo e existindo simultaneamente. Se o homem fosse apenas um ser
espiritual que habita um corpo, não haveria a necessidade da ressurreição da
carne. Assim sendo, quando falamos em enfermidades, sejam elas quais forem,
estamos falando de questões físicas e espirituais que se interrelacionam na
dimensão da alma humana.
Não é à toa que Jesus curou fisicamente cegos, leprosos e aleijados
apenas perdoando-lhes os pecados. Lucas 13:11-16 relata o caso de uma mulher
que andava a dezoito anos encurvada, provavelmente para a medicina atual seria
diagnosticada como portadora de problema de coluna, mas Jesus revela que ela
estava aprisionada por satanás. À luz dos evangelhos podemos afirmar
categoricamente que toda e qualquer enfermidade tem uma dimensão espiritual que
deve ser enfrentada. O problema é que no meio cristão, apenas a depressão é
tratada assim, e o pior é que ainda por cima se retira dela o componente
físico, sem entender que o cérebro é um órgão tão concreto quanto o pulmão ou o
coração e, como tal, também adoece.
MM: Muitos crentes associam a depressão à luta espiritual e creditam ao
diabo a sua situação de letargia. Quando um crente deve procurar ajuda
psicológica? E como diferenciar se a depressão é causada por uma situação
espiritual mal resolvida e quando ela é fisiológica, clínica?
DT: Como
disse, toda e qualquer doença possui uma dimensão física e uma dimensão
espiritual. Não é diferente na depressão. Sendo assim, uma enfermidade pode
tanto ter origem nas coisas do espírito, quanto originar-se nas questões de
nosso corpo ainda não redimido. Seja qual for a origem, física ou espiritual, a
verdade é que temos que tratar o indivíduo nas duas dimensões. Na dimensão
espiritual, através de oração, jejum, aconselhamento, busca de santificação, leitura
da Bíblia e disciplina no devocional diário. Na dimensão física, o tratamento
deve ser através de acompanhamento médico de um bom terapeuta ou psicólogo, de
preferência cristão, e psiquiatra.
A minha experiência tem demonstrado que, por incrível que pareça, as
depressões de origem espiritual, quando adequadamente tratadas, são mais
rapidamente resolvidas do que as de origem física. Normalmente, a experiência
de conversão por si só, já reverte boa parte dos casos de depressão de origem
espiritual. Quando não, um período de aconselhamento, oração e busca de
intimidade com Deus já dão excelente resultados e, quando aliado a um
tratamento médico, os resultados são ainda mais rápidos e tendem a ser bastante
duradouros. Esta constatação ganha força quando entendemos que o nosso espírito
já nasceu de novo em Cristo e, portanto, está revestido de uma nova natureza
que a nossa carne ainda não adquiriu.
Já a depressão de origem física é mais complexa e requer mais cuidado,
normalmente ela se caracteriza por um viés crônico, semelhante à diabetes ou
hipertensão em que é necessário cuidado continuado e de longo prazo. Quando a
depressão é de origem física ela é como qualquer outra doença, tanto pode ter
uma cura milagrosa por Cristo, quanto pode perdurar por uma vida. Assim como
nem todos os cegos voltam a enxergar depois de se converterem, assim também nem
todos que sofrem de depressão de origem física são curados. A boa notícia é que
com os avanços da medicina, toda pessoa que sofre com a depressão tem
excelentes perspectivas de obter vitória e ter uma vida produtiva, através de
acompanhamento e tratamento médico, sem deixar de lado, claro, o acompanhamento
e tratamento espiritual que irá ajudá-la a lidar melhor e vencer as
dificuldades que a enfermidade lhe impõe.
Em resumo, é relativamente simples identificar quando uma depressão tem
origem espiritual. Quando há conversão sincera, busca sincera e santidade não
fingida, toda depressão puramente espiritual é vencida em relativamente pouco
tempo, quando isto não acontece, a depressão é de fundo fisiológico e a ajuda
de um médico é importante e não deve ser negligenciada.
MM: Maior problema com a depressão, além estado que ela impõe, é o
julgamento moral que fazemos dela. Isto porque por mais que a pessoa saiba
quais são as causas de sua depressão—seja ela química, traumática, sistêmica,
neurológica, ou até genética—ela trata o seu próprio sentir
"depressivo" como algo moralmente ruim. Como evitar o linchamento
moral que fazemos de nós mesmos?
DT: A
culpa é um sentimento que acompanha de perto a pessoa depressiva. É ela quem
mais se cobra por estar assim. Quando além de seu próprio sentir ainda encontra
críticas de pessoas que não entenda a situação a coisa se torna ainda mais
séria. O linchamento moral auto infligido é um dos aspectos mais danosos com
que tem que lidar. Veja uma frase que retirei de um e-mail que recebi: “Como deu para perceber, não nasci para o amor, nem para o sucesso, não
tenho dons espirituais, sou consideravelmente ridícula e
não tenho amor próprio. Finjo ser feliz para não chatear quem está do meu lado,
mas não sei se aguentarei isso muito tempo...”. Foram meses de trabalho de aconselhamento para que ela pudesse
reencontrar a auto-estima, hoje pela graça de Deus está casada, tem um filhinho
lindo e conseguiu vencer esta luta.
O importante
para pessoas que estão com a sua auto-estima baixa provocada pela depressão é
reafirmar o amor de Deus e encontrar apoio de alguém que se importe, pois por
suas próprias forças a tendência é que a pessoa mergulhe ainda mais fundo na
auto-depreciação. Matérias como estas são fundamentais para preparar as nossas
igrejas para serem estas comunidades terapêuticas.
MM: É importante trabalhar as causas da depressão e não apenas os
sintomas. Como o cristão identifica essas causas, uma vez que ele está
mergulhado no problema e muitas vezes não o enxerga?
DT: Realmente,
uma das primeiras coisas que acontece com a pessoa acometida de depressão é a
perda de referência em relação aos acontecimentos e a si mesma. Deste modo ela
se torna extremamente vulnerável à opinião dos outros e o seu discernimento
fica comprometido. Daí a importância de ter uma pessoa a quem respeite a
opinião e que esta pessoa esteja preparada para lidar com a depressão. Sem
dúvida um pastor devidamente capacitado pode fazer enorme diferença e ajudar de
maneira decisiva. Eu tenho um caso para ilustrar isto:
Há algum tempo uma irmã me procurou, junto com seu esposo, se queixando
de tristeza e desânimo que não cessavam, quadro clássico de depressão. Eu a
conhecia e sabia da sinceridade de sua conversão. Começamos um período de
aconselhamento e oração de libertação com poucos resultados. Identifiquei,
então, que a causa de sua depressão era de origem fisiológica e indiquei-lhe
uma terapeuta cristã da minha inteira confiança, a Dra. Rita Cytryn. Só que o
tratamento medicamentoso leva tempo até que o médico encontre o remédio e a
dose ideal para o paciente. Este período de avaliação e adaptação pode levar
algum tempo em que o quadro pode não ceder ou até acrescentar efeitos
colaterais o que dá ao paciente a sensação de que não está havendo progresso. Foi
exatamente isto que aconteceu com aquela irmã. Ao ver a demora nos resultados
parte da família e dos conhecidos dela começaram a pressionar para que buscasse
ajuda em cultos de libertação, pois interpretavam de maneira totalmente
equivocada: achavam que a demora na cura indicava que era algo espiritual,
quando era justamente o contrário. Como disse, a pessoa que sofre de depressão
fica muito sensível à opinião dos outros e a irmã começou a duvidar. Eu sabia
que se a deixasse ao sabor destas correntes ela iria terminar vagando de culto
em culto, de campanha em campanha, de igreja em igreja, sem receber tratamento
adequado. Foi aí que intervim e disse: “Querida, se você acredita que Deus me
levantou como seu pastor, confie em mim e creia: se fosse espiritual, pelo que já
oramos e pela sua sinceridade no Senhor, Ele já lhe teria libertado. Eu garanto
que não há nada de errado com sua fé, apenas continue o tratamento e creia que
o Senhor vai lhe dar vitória”. Ela confiou e continuou o tratamento. Hoje ela
está muito bem, sempre com um sorriso no rosto, apesar das lutas e dificuldades
da vida, tem um enorme carinho pela Dra. Rita e nosso vínculo de confiança se
tornou mais profundo.
São essas coisas que fazem valer à pena ser pastor e mostram o quanto o
pastor pode ser veículo de cura ou de adoecimento. Uma má condução pode levar
uma pessoa até mesmo ao limite da sanidade, pois sentir que está debaixo de uma
opressão demoníaca que nem Deus é capaz de livrar é infinitamente pior do que a
própria enfermidade, pois faz a pessoa se sentir culpada, pecaminosa, suja,
amaldiçoada e desprezada por Deus. Isto pode ser extremamente pernicioso para a
fé. Infelizmente, muitos cristãos e suas famílias têm sofrido com esta
realidade.
MM: Davi esteve em depressão pelo forte sentimento de culpa que o
acometeu após praticar adultério. Pecados não confessados também geram tristeza
e depressão?
DT: Eu
falei anteriormente que a depressão espiritual é vencida em relativamente pouco
tempo quando há conversão sincera e busca por santidade. E é exatamente aí que
muitas vezes as coisas se complicam. Existem três fatores que podem fazer com
que uma depressão de causa espiritual se perpetue. A primeira é a falta de
conversão, e aí não falo apenas da decisão em um culto, ou do batismo nas
águas, mas sim de um encontro realmente visceral com Jesus. O segundo fator que
pode dificultar o processo de libertação de uma depressão espiritual é a falta
de perdão. Quando uma pessoa não consegue liberar o perdão ela se encontra em
prisões espirituais que só são rompidas através da submissão a Deus para que o
perdão seja exercitado. O terceiro aspecto que pode dificultar é o pecado não
confessado. No Salmo 32 o salmista declara que enquanto não confessou o seu
pecado envelheceram seus ossos, seus gemidos eram constantes e seu vigor se
tornou em sequidão de estio. Ou seja, o cansaço, a prostração e a tristeza
tomaram conta de sua alma, não confessar o seu pecado lhe levou a um quadro
profundo de depressão. Nesses casos o aconselhamento cristão é fundamental para
ajudar a pessoa a identificar estes fatores e com discipulado, oração e
pregação da Palavra a conversão, o perdão e a confissão dos pecados libertam a
pessoa da prisão espiritual da depressão. Este processo nem sempre é fácil,
muitas vezes é doloroso, mas com a condução do Espírito Santo a vitória
transforma profundamente a vida daquele que experimenta esta libertação.
Algumas das experiências mais profundas de fé aconteceram com pessoas que
tiveram este confronto com seus próprios fantasmas existenciais, a conversão do
apóstolo Paulo é um caso clássico.
MM: Na Bíblia, vemos o estado depressivo descrito também em Elias, Jonas,
Jeremias e outros servos de Deus. Que conselho o senhor dá ao crente com depressão?
DT: A
primeira e principal coisa é saber que Deus se importa e que você é valioso
para Ele. É fundamental saber também que o cérebro é apenas mais um órgão do
seu corpo e como tal ele pode adoecer e deve ser tratado. Não se culpe por
sofrer com a depressão, ela não lhe faz menor que ninguém. Aquele que agora lhe
critica se sofresse desta enfermidade talvez não tivesse a força que você tem
tido para lutar e continuar vivendo, portanto não se deixe levar pelas críticas
e pela culpa. Procure se aproximar mais do Senhor e deixe o Espírito Santo sondar
seu coração. Libere o perdão a quem te machucou e busque confessar seus
pecados. Não tenha vergonha de pedir ajuda, tanto médica quanto espiritual e
jamais desista do amor de Deus.
MM: Outras considerações que quiser fazer.
DT: Eu
gostaria de deixar uma mensagem aos meus irmãos que foram chamados para a árdua
e nobre tarefa de ser pastor: Nunca percam de vista que o foco do seu
ministério não é a multidão, é o indivíduo. Sei que nos dias de hoje com o
crescimento do evangelho e com igrejas cada vez maiores é muito difícil atender
a todos com a mesma atenção, mas querido pastor não permita que isto lhe faça
perder o foco. Invista em mentoreamento e capacitação de sua liderança para
estar próximo das ovelhas que o Senhor lhe confiou. O depressivo responde muito
melhor quando tem atenção individual, sentir que alguém se importa é um fator
fundamental para o caminho de cura
Pastor, sobre o tema DEPRESSÃO, eu participava de uma Igreja onde a maioria era Tarja Preta, por causa da DEPRESSÃO. Concordo que tenha o Aspecto Químico, mas percebo também que nunca se fala no púlpito sobre um tema real que existe e pelo qual alguns passam, é um fenômeno puramente ESPIRITUAL do BEM, no CAMINHO DA SANTIFICAÇÃO. Alguns, poucos, estão neste nível, chamado por alguns místicos católicos de NOITE ESCURA DA ALMA, como denominou o cristão João da Cruz.
ResponderExcluirAo ler o seu livro, pude me identificar em inúmeras passagens. Percebi que essa intimidade com Deus nas orações, pode um belo dia, apresentar-se como intensa Luz de Deus entrando em nosso espírito, trazendo a sensação de Escuridão. Como se numa praia, estivéssemos alguns segundos olhando o sol e ao retirar dele os olhos, ficamos momentaneamente na escuridão.
Percebi com pesar que por não serem devidamente orientada, a pessoa nesse processo de santificação, deixa de crescer espiritualmente, por abortar com os remédios tarja preta, uma linda experiencia de crescimento Espiritual.
Leia o livro e enriqueça seus conhecimentos sobre o tema. Vai gostar.
Querida irmã, desculpe-me pela demora em lhe responder e obrigado pela sua dica.
ExcluirConfesso que conheço muito pouco de João da Cruz, sei apenas que ele foi um dos principais baluartes do movimnto místico católico na época da contra-reforma.
Creio que o ponto de vista que você defendeu é realmente possível, mas vejo que as pessoas que passam pela "Noite Escura da Alma" como processo de crescimento espiritual sempre será guiada pelo próprio Deus. Se o que está acontecendo é um processo espiritual, não creio que um remédio poderá abortar, é como se defendessemos que uma possessão demoniaca pudesse ser abortada por um remédio qualquer.
Embora os males do corpo físico possam ecoar no espírito e vice-versa, penso que as coisas espirituais se sobrepõem às coisas do mundo físico. Sendo assim, o processo de crescimento, se guiado por Deus, não será abortado pelo simple uso de medicamento, assim como o processo de possessão não será revogado por remédios.
Embora discorde de alguns pontos, de uma maneira geral gostei de sua explanação e do seu ponto de vista.
Que Deus a abençoe!
Este tema já me fez dedicar algum tempo pesquisando. Nunca tive, mas tive algo semelhante, embora iluminador. Sou de temperamento sanguíneo, que leva as próprias tristezas com alegria. Ao perceber que nesta Igreja, não PENTECOSTAL, não NEO_PENTECOSTAL, quietinha, onde não se fala da ação do mal, e é feio falar de demônios, como se não existissem, seus membros eram muito atacados pela DEPRESSÃO.. Assustei-me com isso e fui investigar. Percebi, surpresa, que logo após o batismo, Jesus foi levado para o DESERTO, para quê? Para enfrentar o malígno. Percebi que esta foi a primeira lição. Nós, crentes, logo após o batismo, somos levados a enfrentar o malígno, pois ele se levanta contra nós de forma violenta.
ResponderExcluirDepois, Jesus nos deu as armas, A PALAVRA. Devemos nós, ou o pastor repreendermos o mal usando o ASSIM ESTA ESCRITO, e como Paulo, ordenar: SAI.Sai DEPRESSÃO!
Depois percebi que boa parte do ministério de Jesus foi expulsando os demônios, coisa que as Igrejas tradicionais, quietinhas, não fazem.
Não faço apologia a igreja nenhuma, mas percebo que os DONS DE DEUS estão sub-divididos em centenas de igrejas. A igreja que PROSPERA, resolve nossos problemas materiais, não tem o ministério de CURA. A que CURA, não crê em demônios, a que crê em demônios, não crê na Prosperidade. Minha mãe foi a uma determinada Igreja, tradicionalíssima e pediu óleo pungido, orado, pelo pastor para levar para casa e exercer sua fé. O pastor disse: Nós não usamos isso aqui.
Ou seja, isso também colabora para a DEPRESSÃO do crente. DE ONDE VIRÁ O MEU SOCORRO?
O meu socorro virá do SENHOR, fecho a porta de meu quarto e alí exerço minha fé. Tem que repreender demônios, que vivem ao derredor, repreendo. Tenho que passar óleo, oro em cima do óleo e passo. Quero prosperidade? Pagar minhas dívidas? Oro em cima de um versículo bíblico e desta forma, sob minha própria responsabilidade de crescimento espiritual (João 15), encontrei a ALEGRIA DO SENHOR QUE É A NOSSA FÔRÇA.
Querida irmã,
ExcluirO nosso maior problema está nesta miscelânea de igrejas em "pedaços", acho que Deus nos deu igrejas para congregarmos, experimentar comunhão uns com os outros esta é a principal missão da igreja e não há comunhão verdadeira quando pulo de uma para outra, buscando em uma a cura, na outra a libertação, em outra a prosperidade... Penso que quando agimos assim estamos impedindo a convivência com outros que nos levam a crescer espiritualmente aprendendo a tolerar, amar, edificar e se importar uns com os outros.
Quando a igreja se liga apenas nas bênçãos materiais que pode trazer (cura, prosperidade, etc.) e não na maior bênção que é o crescimento no amor, no perdão e no arrependimento, perde a sua identidade e se pulveriza. É isto o que tem acontecido e é por isso que apesar de sermos mais de 15% da população não vemos diferença, estamos tão atrás do poder e das bênçãos que o Evangelho que me faz um ser humano melhor está esquecido.
Enquanto corremos atrás de igreja em igreja, ou saímos das igrejas para lutarmos sozinhos pelas bênçãos, estamos perdendo a verdadeira identidade e é claro alegrando o inferno.
Creio que o amor de Deus é o que nos une, sempre!
Muito obrigado pelo sempre bons argumentos.
Que Deus a abençoe!